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sábado, 22 de janeiro de 2011

BROOKE FRASER: FLAGS (2010)


No momento em que sua música chegou ao ápice em 2008, Brooke Fraser já era um artista popular em sua terra natal, a Nova Zelândia, e por boas razões.

Após seu trabalho com Hillsong Live e United e uma estreia com um álbum solo de sucesso com uma rara combinação de letras poéticas, arte musical, e uma bela voz, ela conquistou merecidos elogios da crítica. Com um padrão tão alto já definido, lançar seu terceiro projeto, Flags, veio com grande ansiedade, e, felizmente, não decepciona.

Flags é outro trabalho brilhante que segue o precedente estabelecido pelo seu primeiro lançamento, enquanto percebe-se a evolução de sua música em novas direções.

Flags leva as suas canções a um novo território, e a mudança é evidente a partir da primeira faixa. "Something in The Water" é uma canção pop cativante, com um toque lúdico de elementos Folk. A guitarra
acústica brilhante, palmas e assobios, refrão e letra melodiosa envolvente que atrai o ouvinte a cantar junto. É difícil não sorrir para uma canção de abertura como essa. E isso só melhora a partir daí.

Um dos maiores compromissos de Fraser é manter a sua música artística, mas acessível, sem recorrer a clichês ou virar pretensiosa.

 Há o pop animado de "Something in the Water" e "Coachella", um aceno para os o Rock Inglês em "Here's To You", e o dueto de base no piano em "Who Are We Fooling?". Os ritmos de verão despreocupado de "Jack Kerouac" e o épico estrondoso "Crows and Locusts." E no meio de todos estes momentos diferentes a sua voz, às vezes subindo, outras vezes, caindo para um sussurro, o fio condutor que tece a diversos estilos musicais em uma trama coesa.

Flags muitas vezes trata as letras como um contador de histórias, com personagens e cenários vívidos para comunicar idéias. "Betty", em co-autoria com Jon Foreman, fala sobre segredos escondidos e dor através da história de uma menina com uma marca de nascença na forma do Canadá "um plano infalível para uma vida solitária”. E enquanto essa música fala de isolamento, “Coachella" contrasta com as imagens alegres de uma multidão de estranhos em um festival de música: "Estamos de pé na margem da névoa e da luz das estrelas / Na beira de um mar humano... Somos filhas, filhos, irmãos e irmãs, hoje à noite em Coachella”. Cada canção é uma jóia única, mas talvez o auge do poder desse registro venha com "Crows and Locusts", uma faixa completa de imagens apocalípticas que constrói um clímax e desaparece em um coro de "Nada além do sangue". Uma esperança que é revisitada na próxima, "Flags". ("Eu não sei por que os inocentes caem / Por que os monstros permanecem... Mas eu sei que os últimos serão os primeiros”.)

Flags é de uma dedicação impressionante do começo ao fim, mais uma vez provando a versatilidade de Brooke Fraser como compositora e músico, e é uma adição digna de uma carreira impressionante. As músicas são contagiantes, revela algo novo e bonito. O resultado é um álbum Pop Alternativo quase perfeito e um dos melhores lançamentos de 2010. 

1. Something In The Water 
2. Betty
3. Orphans, Kingdoms
4. Who Are We Fooling?
5. Ice On Her Lashes
6. Coachella
7. Jack Kerouac
8. Sailboats
9. Crows & Locusts
10. Here’s To You
11. Flags 
 

FLAGS

"BETTY"



Um comentário:

  1. A Brooke é mesmo sensacional, consegue ser secular e cristã ao mesmo tempo, e sem ferir um ou o outro lado... Suas composições sao profundas embora tenha sentido ausencia disso nesse album, pois assim como ela disse deixou de ser algo tao pessoal e partiu pra um lado profissional...
    mas as canções estao perfeitas amei o video Betty e ansioso pelos proximos singles

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